sexta-feira, 12 de julho de 2019

10 Coisas que não devemos falar para as crianças

Olá mamães,
É muito importante termos atenção do que falamos perto dos pequenos e também do que falamos para eles, somos a referencia dele, por isso tudo que dizemos pesa muito.
Segue abaixo uma matéria que achei bem interessante sobre o assunto.





Lista de 10 coisas que não devemos dizer para as crianças. Vale a pena ler, já que isso pode influenciar (e muito!) na personalidade delas.

1 – Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira. Isso fará com que ele se torne realmente isso.

2 – Não diga apenas sim. Os nãos e porquês fazem parte da relação de amizade que os pais querem construir com os filhos.

3 – Não pergunte à criança se ela quer fazer uma atividade obrigatória ou ir a um evento indispensável. Diga apenas que agora é a hora de fazer.

4 – Não mande a criança parar de chorar. Se for o caso, pergunte o motivo do choro ou apenas peça que mantenha a calma, ensinando assim a lidar com suas emoções.

5 – Não diga que a injeção não vai doer, porque você sabe que vai doer. A menos que seja gotinha, diga que será rápido ou apenas uma picadinha, mas não engane.

6 – Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as palavras de baixo calão que ouvir.

7 – Não ria do erro da criança. Fazer piada com mau comportamento ou erros na troca de letras pode inibir o desenvolvimento saudável.

8 – Não diga mentiras. Todos os comportamentos dos pais são aprendidos pelos filhos e servem de espelho.

9 – Não diga que foi apenas um pesadelo e mande voltar para a cama. As crianças têm dificuldade de separar o mundo real do imaginário. Quando acontecer um sonho ruim, acalme seu filho e leve-o para a cama, fazendo companhia até dormir.

10 – Nunca diga que vai embora se não for obedecido. Ameaças e chantagens nunca são saudáveis.


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CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA


Olá Mamães.
Atenção vamos ficar ligadinhos nas vacinas dos nossos pequenos, sei que é muito doloroso ver as furadinhas mas é muito importante.


CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

Vacinas que o bebê deve tomar

O calendário de vacinação do bebê foi atualizado pela última vez em 2016, reduzindo o número de doses de algumas vacinas. Assim, o plano que está atualmente em vigor inclui:

Ao nascer

  • Vacina BCG: é uma dose única que evita as formas graves de tuberculose e, que normalmente é aplicada na maternidade e deixa uma cicatriz no braço ao longo da vida, devendo-se formar até aos 6 meses;
  • Vacina da Hepatite B: a 1ª dose da vacina evita a hepatite B, que é causada por um vírus que pode afetar o fígado, devendo ser aplicada nas primeiras 12 horas após o nascimento.

2 meses

  • Vacina VIP: 1ª dose da vacina contra a poliomielite, também conhecida por paralisia infantil;
  • Vacina VORH: 1ª dose contra a gastroenterite que é dada através de umas gotinhas na boca do bebê;
  • Vacina Pentavalente: 1º dose da vacina contra a difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo B;
  • Vacina Pneumocócica 10V: 1ª dose contra doença invasiva pneumocócica, meningite, pneumonia e otite.
  • 3 meses

    • Vacina Meningocócica C: 1ª dose, contra Meningite meningocócica do serogrupo C.

    4 meses

    • Vacina VIP: 2ª dose da vacina contra a paralisia infantil;
    • Vacina Pentavalente: 2ª dose com VIP da vacina contra a difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo B;
    • Vacina VORH: 2ª dose contra a gastroenterite;
    • Vacina Pneumocócica 10V: 2ª dose contra doença invasiva pneumocócica, meningite, pneumonia e otite.
    • 5 meses

      • Vacina Meningocócica C: 2ª dose, contra Meningite meningocócica do serogrupo C.

      6 meses

      • Vacina VIP: 3ª dose da vacina contra a paralisia infantil;
      • Vacina Pentavalente: 3ª dose da vacina com VIP contra a difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo B.

        9 meses

        • Vacina contra febre amarela: dose única contra a febre amarela.

          12 meses

          • Vacina Pneumocócica C: Reforço da vacina contra a meningite, pneumonia e otite.
          • Vacina Hepatite A: 1ª dose, sendo a 2ª indicada aos 18 meses;
          • Vacina Tríplice Viral: 1ª dose contra o sarampo, rubéola, síndrome da rubéola congênita, caxumba;
          • Vacina Meningocócica C: reforço contra a meningite C;

          15 meses

          • Vacina Pentavalente: 4ª dose da vacina VIP com 1º reforço da vacina DTP, que protege o bebê contra tétano, difteria e coqueluche;
          • Vacina VOP: 4ª dose da vacina contra poliomielite;
          • Vacina tetra viral: vacina que protege contra sarampo, rubéola, caxumba e catapora;

Brinquedos indicados para cada idade

Olá Mamães

Apresento abaixo alguns brinquedos educativos indicados para cada faixa etária, que auxiliam no desenvolvimento da criança.

0 a 5 meses Chocalhos, brinquedos musicais, mordedores, brinquedos de berço, móbiles, livrinhos de pano ou plástico, bolas com texturas diferentes para serem agarradas com as duas mãos.

6 meses a 1 ano Brinquedos flutuantes (patinhos de borracha que bóiam na água), cubos que tenham guizos embutidos ou ilustrações, caixas ou brinquedos que se encaixam uns dentro dos outros, argolas empilháveis, brinquedos para martelar, empilhar e desmontar, brinquedos eletrônicos de aprendizado, mesa pequena com cadeirinhas na altura em que a criança possa alcançar os pés corretamente no chão, telefone de brinquedo, espelhos, brinquedos que emitem sons por meio de botões de apertar, girar ou empurrar.

1 a 2 anos Brinquedos de variadas texturas (estimulam os sentidos da visão, da audição e do tato), bonecas de tecido e bichos de pelúcia feitos de materiais atóxicos, livros e álbuns de fotografia com ilustrações dos familiares e objetos conhecidos, brinquedos de empurrar ou puxar, brinquedos de montar e desmontar. Os brinquedos devem ter cores vivas e não podem ser tóxicos.

2 a 3 anos Bolas, muitos blocos de brinquedos para empilhá-los e colocá-los dentro de caixas, brinquedos de encaixar e desmontar, brinquedos musicais, carrinhos, bonecas, cavalinho de balanço, brinquedos para praia ou piscina, brinquedos de equilibrar um em cima do outro. Nesta idade deve-se ensinar a criança a organizar e recolher os brinquedos.

3 a 4 anos Triciclo, carrinho grande de puxar, aviões, trenzinhos, brinquedos infláveis, bolhas de sabão, caixas de areia com pás e cubos, cabaninhas, casas de bonecas, ferramentas de brinquedos, massinha de modelar, objetos domésticos, fantasias, máscaras, fantoches, instrumentos musicais de brinquedo como pandeiros, pianinhos, trombetas e tambores, brinquedos de montar e desmontar mais complicados, blocos de formas e tamanhos variados, jogos e quebra-cabeças simples, lápis de cor e papel para desenhar (círculos, bonecos, enumerar os elementos de uma ilustração, colorir), livros com diferentes ilustrações e histórias alegres.

4 a 6 anos Esta é a fase do mundo imaginário, sua criatividade está se desenvolvendo. Os brinquedo nesta fase devem auxiliar a criança a entrar no mundo da fantasia, por exemplo: dinheirinho de brinquedo, caixa registradora, casas de boneca com móveis, telefone, cidadezinhas, circos, fazendas com animais, materiais de papelaria, postos de gasolina, meios de transporte (caminhões, automóveis e pistas, motos, aviões, trens elétricos, barcos e tratores), instrumentos musicais e eletrônicos, jogos. Nesta idade, a criança começa a sentir o que chamamos de medos infantis, como o medo do escuro, as bruxas, o bicho papão e outras coisas feias que impedem que a criança durma, desta forma recomendamos uma boneca ou um ursinho de pelúcia, que tem a função de ajudar as crianças a superarem esta fase.

acima de 6 anos Jogos de tabuleiro, bolinhas de gude, pipas, carros de corrida, trens elétricos, argila para modelar, pincel, brinquedos de mágica, artigos esportivos, bicicletas, patins, skate, jogos eletrônicos, de memória, videogames, patinetes, futebol de botão, laptops, brinquedos colecionáveis, chaveiros, brinquedos eletrônicos, jogos de cartas, kits, pistas de carrinhos, quebra- cabeças.

Site: estimulando.com.br

Síndrome do bebê sacudido

Olá mamães,
Quando nossos pequenos nascem, são tão pequenininhos e temos que ter muito cuidado, principalmente na hora de pegar, de carregar, de embalar, é muito importante ser observado vários ponto. Em cima disso achei importante compartilhar com vocês sobre a Síndrome do bebê sacudido, pois muitas vezes podemos achar que é uma brincadeira e acabar sendo prejudicial para a saúde dos nossos pequenos.




Chacoalhar os bebês parece algo inocente e até corriqueiro, mas, dependendo da situação, esse hábito pode ser prejudicial para a saúde deles, quando o movimento resulta na síndrome do bebê sacudido. Em geral, isso acontece em casos extremos, quando a criança sofre agressões em um momento de descontrole de quem está cuidando dela e a balança com força pelos braços, num movimento para frente e para trás sem apoio da cabeça.
“O bebê pequeno tem a cabeça maior que o corpo, com o pescoço mole, sem a musculatura bem desenvolvida. Por causa dos movimentos bruscos, de extrema aceleração e desaceleração, podem ocorrer lesões cerebrais”, diz Márcia Sanae Kodaira, pediatra do Hospital Santa Catarina (SP).
Isso pode acontecer mesmo quando não há a menor intenção dos cuidadores. Um dos exemplos é de quando o bebê engasga e, no desespero, os pais o sacodem para que volte a respirar normalmente. A maneira mais indicada para ajudar a criança a soltar o leite é virá-la de lado ou colocá-la de bruços sobre o antebraço, levemente inclinada para baixo. Nunca balance-a com força.
As sequelas podem ser transitórias ou definitivas. Segundo a especialista, muitas crianças podem ter retardo de desenvolvimento neuropsicomotor, surdez e até lesões oftalmológicas sem que o diagnóstico seja relacionado às sacudidas bruscas. Em 30% dos casos, o bebê pode morrer.
Mas mantenha a calma e não confunda! A síndrome do bebê sacudido não tem nada a ver com as brincadeiras que você faz com o seu filho, com o embalar nos braços, num balancinho para bebês ou as chacoalhadas que o carrinho faz ao caminhar pelas ruas. O que pode levar à síndrome é o movimento brusco.


Acabou a licença o que fazer?

Olá mamães,
Ser mãe é algo muito esperado por muitas mulheres, cada momento desde a descoberta da gravidez, a dedicação total dada à aquele peno ser que é tão dependente da gente, é um sentimento indescritível mesmo, porém muitos caso precisamos continuar a trabalhar fora e essa dedicação total fica com os dias contado.
E aí? o que devemos fazer? como nos preparar?
a baixo segue uma matéria que eu achei super especial que nos orienta nesse momento tão difícil.







 Ser mãe é uma explosão de sentimentos. Nove meses de gestação, o nascimento e a dedicação em tempo integral ao recém-nascido fazem parte deste momento da vida. No caso das mulheres que trabalham, esta atenção exclusiva tem dia para acabar. Passados quatro ou seis meses chega a hora de voltar ao trabalho. Mas, como cortar este “cordão umbilical” sem traumatizar nenhum dos dois lados?

“O processo de ser mãe não é nada fácil”, define a psicóloga e psicanalista Sheila Finger, cofundadora do Instituto Mãe-Pessoa. No começo, a sensação é de encantamento, mas com o passar do tempo e a proximidade do término da licença-maternidade, a situação parece desesperadora.

Isso porque a maioria das mulheres tem dificuldade de delegar e dividir tarefas. Não saber com quem o filho ficará e achar que ninguém é tão capacitado quanto ela para cuidar da criança deixa a mãe ainda mais sensível, por isso algumas mulheres acabam vendo como única saída abandonar o emprego. “O mais difícil era encontrar alguém para cuidar dela. Chorei bastante e resolvi sair do trabalho”, conta Cintia Serrano, mãe da Yasmim Goulart Serrano, hoje com 2 anos e 10 meses.
Mas largar o emprego nem sempre é a solução mais adequada. Uma mulher profissionalmente realizada pode ser uma mãe muito melhor. Evitar a dor da separação é possível se o processo começar meses antes.

Coração preparado
mãe precisa procurar quem vai cuidar do pequeno cerca de dois meses antes de voltar, para que sejam estabelecidos laços de confiança. De acordo com a psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, o afastamento não deve ocorrer do dia para a noite. Converse muito com a pessoa que vai cuidar do bebê. Se preferir uma escolinha, acompanhe alguns meses antes, fique junto com o bebê e acompanhe toda sua adaptação. De início deixe-o por duas horas, depois três, até completar o período normal. “Esse processo prepara o coração da mãe e ensina o bebê que ela vai trabalhar, mas volta”, ensina Rafaela.
Depois de largar o emprego durante o término de sua primeira licença-maternidade, a administradora de empresas Vanessa Azevedo, mãe de Rodrigo Fernandes, 12 anos, e de Brenda Fernandes, 2 anos, decidiu retornar à sua vida profissional, deixando-os com uma babá. “Eles aceitaram bem, mas como o Rodrigo tem um problema de saúde, eu tinha medo de que todo o tratamento feito até ali fosse prejudicado, o que graças a Deus não aconteceu”, recorda Vanessa.
Cintia Serrano lembra que sua segunda volta ao trabalho foi bem mais tranquila, porque a filha ficou com o pai, na própria casa, e ela adequou o trabalho para meio período. “O fato de estar com alguém que minha pequena já conhece é mais seguro. Além disso, a Yasmin está mais independente, se sentir fome ela pede ou vai até o armário e pega uma bolacha”, diz.
Separar para desenvolver
O desmame é um dos pontos que as mães levam em conta antes de voltar ao trabalho. Segundo especialistas, não há uma data específica para que isso aconteça. Há mulheres que negociam horários flexíveis com a empresa para amamentar, e outras que tiram o leite materno e deixam em casa. “Acho que a amamentação tem a ver com o vínculo, a relação entre a mãe e o bebê”, diz Sheila Finger. O desmame deve ser feito de uma forma carinhosa. “A amamentação é a busca do aconchego. A criança precisa saber que independentemente de mamar ou não, o carinho sempre vai existir”, finaliza.
E como o tempo passa rápido, largar o emprego não é o caminho para as mulheres apaixonadas pela profissão, isso porque logo vem a escola. “Faz parte do desenvolvimento humano essa separação. Mães realizadas criam filhos felizes e seguros”, completa. Valorizar o tempo ao lado do pequeno e dedicar-se integralmente a ele quando voltar para casa pode ser bem mais produtivo para ambos os lados.
Para não fazer do término da licença-maternidade um problema:
- Organize a agenda para almoçar em casa ou chegar mais cedo sempre que puder;
- Confie plenamente na pessoa que está cuidando do seu bebê. Seja a avó, a tia, o berçário ou a babá. Quando achar conveniente, diga a elas o que gostaria que fizessem;
- Ligue quantas vezes tiver vontade para saber como o seu filho está;
- Converse com amigas que já passaram por esta situação. A troca de experiências ensina e conforta as mamães;

- Evite sentir culpa e acredite que trabalhando você vai proporcionar ótimas e melhores oportunidades 
para seus filhos.

Oito cuidados para a fase de desmame do bebê

olá mamães,
A fase de desmame é uma etapa muito importante e que muitas tem dificuldades.
é importante que o bebê fique somente com o peito se possível até no minimo os 6 meses.
Pesquisei e achei interessante compartilhar esses 8 cuidados para a fase do desmame.



Fonte: http://www.minhavida.com.br/familia/galerias/15899-oito-cuidados-para-a-fase-de-desmame-do-bebe

Parar a amamentação de forma muito rápida pode ser um trauma para o bebê. Afinal, o aleitamento exclusivo é uma fase marcante em que a criança está acostumada ao peito e ao vínculo com a mãe. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas da área ensinam a trocar aos poucos o leite materno por outros alimentos. "Também é importante seguir as orientações do pediatra para não prejudicar a nutrição do bebê", afirma a pediatra Camila Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz. Para saber quando começar o desmame e quais são os cuidados necessários, anote as recomendações a seguir. 
  • Mãe amamentando bebê - Getty Images
  • Bebê chorando - Getty Images
  • Geladeira com leite - Getty Images
  • Mamadeira - Getty Images
  • Mãe e bebê sorrindo e olhando um para o outro - Getty Images
  • Bebê comendo papinha - Getty Images
  • Leite no copo - Getty Images
  • Bebê tomando leite com canudo - Getty Images
DE 8
Mãe amamentando bebê - Getty Images

Idade ideal

A indicação da OMS é amamentação exclusiva até os seis meses de vida. A partir daí, os pais podem começar a introdução de outros alimentos no cardápio junto ao aleitamento materno, que continua até os dois anos. Segundo a pediatra Lúcia da Silva, da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, é até possível que o bebê prefira desmamar de vez antes do segundo aniversário. "É comum que, a partir de um ano de idade, o bebê já vá largando o peito conforme consome uma maior variedade de alimentos", afirma. "Mas é preciso consultar o pediatra para ter certeza de que o leite materno não fará falta." 
Bebê chorando - Getty Images

Posso passar substâncias de gosto ruim no peito?

Não, espalhar alimentos amargos ou azedos no peito para o seu filho rejeitar mamar é um péssimo hábito, segundo as especialistas. Imagine só o trauma de o bebê, que está acostumado ao momento prazeroso que é a amamentação, ter que experimentar um gosto horrível? "Mesmo que a mãe não tenha tempo de alimentar o bebê porque trabalha, ainda recomendamos que ela amamente ao chegar em casa à noite", afirma a pediatra Camila. 
Geladeira com leite - Getty Images

Planeje a volta ao trabalho

Esse é um problema de muitas mulheres: voltar da licença maternidade e não conseguir dar todas as mamadas de que o bebê precisa diariamente. Nesse caso, é só se programar para tirar o leite e fazer um estoque em casa. Segundo o Ministério da Saúde, o leite materno dura 24 horas na geladeira e até 15 dias no freezer. Ele deve ser descongelado dentro da geladeira e aquecido em banho-maria no fogo antes de ser servido ao bebê. Para ele se acostumar a ser alimentado por outra pessoa que não seja a mãe, as especialistas recomendam começar gradativamente essa troca alguns dias antes do retorno ao trabalho. 
Mamadeira - Getty Images

Mamadeira ou copinho?

A mamadeira já foi a preferida, mas isso é passado entre os médicos. O ideal é usar um copinho ou uma colher. Pode parecer estranho, mas dá certo. Até mesmo bebês prematuros são alimentados dessa forma. Se o seu filho não se adaptar logo de início, você pode usar um canudo. A mamadeira tem várias desvantagens: a criança acostuma demais com ela e irá sofrer para desapegar. O bico é anti-higiênico por ser difícil de limpar. Sem contar que a mamadeira pode prejudicar a formação de toda a estrutura da boca do bebê e ainda trazer outros problemas de saúde, como otite (o bebê precisa estar deitado para usá-la e o leite pode entrar no conduto auditivo, já que há uma passagem entre nariz, ouvido e garganta). 
Mãe e bebê sorrindo e olhando um para o outro - Getty Images

É verdade que o desmame prejudica o vínculo entre a mãe e o bebê?

Em parte é verdade, porque a amamentação permite um contato olho a olho muito forte. Mas a pediatra Camila conta que é possível continuar com esse vínculo. "Na verdade, a mãe cria uma ligação tão poderosa durante a fase exclusiva de amamentação que não se perde depois, basta mantê-la", explica. Como? Com conversas, carinho, músicas, colo, brincadeiras e outros hábitos diários. 
Bebê comendo papinha - Getty Images

Introdução de outros alimentos

Para a criança amamentada de acordo com a recomendação da OMS, a orientação costuma ser a seguinte: a partir dos seis meses, os pais podem começar a dar sucos e frutas em papa. Nos sete meses, pode começar a papinha salgada e, com um ano, são permitidos alimentos em geral. "Recomendo, porém, evitar dar muito sal e açúcar para preservar o desenvolvimento e a saúde do bebê", diz Lúcia da Silva. 
Leite no copo - Getty Images

Tipo de leite

"Quando a criança deixa de vez o leite materno, o leite que precisa ser introduzido é sempre o de fórmulas infantis, nunca o leite de vaca", orienta Camila Reibscheid. As fórmulas lácteas são enriquecidas com nutrientes importantes ao bebê e que costumam ser escassos no leite de vaca, caso do ferro. O pediatra poderá indicar qual fórmula é melhor de acordo com as condições do seu filho. 
Bebê tomando leite com canudo - Getty Images

Consumo menor de leite de fórmula

Se você ficar preocupada porque o seu bebê está tomando uma quantidade menor de leite de fórmula do que quando era amamentado, saiba que isso é perfeitamente normal. "A tendência é que, gradativamente, os alimentos em geral substituam a necessidade nutritiva do bebê e o leite vire só mais um item do cardápio em vez de seguir como elemento principal", afirma a pediatra Lúcia. Seu bebê mamava mais antes porque comia menos outras opções de alimentos. Na dúvida, mantenha em dia as consultas com o pediatra para checar o peso e o estado de saúde do seu filho. 

7 dicas para adaptar a criança à creche

Olá mamães, chegou a hora dos pequenos irem para um berçário,  é um momento bem difícil a separação, pesquisei 7 dicas para nos ajudar a diminuir o sofrimento desse momento.


Fortalecer os vínculos afetivos desde o nascimento

A melhor maneira de garantir uma separação mais tranquila é fortalecer os vínculos com o bebê desde o nascimento, garantindo o que os médicos chamam de apego seguro. É o que dará à criança a sensação de que o afastamento não representa o abandono. Isso significa garantir um equilíbrio saudável entre o trabalho e a maternidade. Ou seja, a mãe precisa de um período para estreitar os laços com o filho sem se preocupar com sua estabilidade profissional. Nesse sentido, a licença-maternidade cumpre um papel decisivo, especialmente a de seis meses. Um sinal de que esses vínculos ainda estão indefinidos é o choro intenso e desesperado do bebê, a apatia, o desvio de olhar ou a recusa em se alimentar. Nesses casos, vale a pena reavaliar a situação.

Escolher bem para poder confiar

Sem confiança, a separação tende a se complicar. Por isso, a escolha do berçário é tão importante. Além dos pré-requisitos evidentes, como limpeza e higiene, é fundamental levar em conta outras questões. Observe se o lugar é organizado, se as cuidadoras pegam o bebê no colo na hora de oferecer a mamadeira, se conversam com os bebês em tom confortante. Pergunte também se há música para as crianças e, finalmente, certifique-se de que existe uma rotina para atender às necessidades físicas e emocionais do bebê. Isso significa tanto uma alimentação e segurança contra acidentes como a preparação dos adultos para lidar com os pequenos. Importante: até 1,5 ano, é preciso um cuidador para cada cinco a oito crianças.

Introduzir alimentos sólidos com antecedência

Dependendo da idade do bebê, é aconselhável que os pais não deixem para introduzir sucos naturais e papinhas somente quando ele entrar no berçário. O ideal é que isso aconteça com a antecedência de pelo menos 15 dias. Normalmente, os bebês deixam de mamar exclusivamente no peito da mãe aos 6 meses, idade adequada para deixá-lo no berçário e voltar ao trabalho. Não por acaso, existe hoje a lei de licença-maternidade de 180 dias, que prevê o incentivo fiscal às empresas privadas que concedem seis meses de afastamento às suas funcionárias.

Depois dos 9 meses, o bebê vai dar mais trabalho

A memória de uma criança, com menos de 9 meses de idade, ainda não retém informações por muito tempo, mesmo que seja a imagem da mãe. Essa condição diminui o sofrimento na hora da separação. Por isso, vale a pena planejar o ingresso no berçário para o período em que o pequeno tem entre 6 e 9 meses. Antes ou depois disso, a situação tende a ser mais difícil.

Administrar a emoção na hora de ir embora

O adulto sente mais a separação do que a criança. E esse é um desafio a ser superado. Os problemas normalmente acontecem quando o bebê percebe o estado de estresse da mãe e também se agita. O segredo é manter a tranquilidade, transmitindo segurança ao pequeno, e não se frustrar quando constatar que seu filho se adaptou facilmente ao berçário sem a sua presença. Deixe para chorar no banheiro ou no carro...

Marcar presença na adaptação

Largar a criança no berçário e só voltar para buscá-la horas depois não é a melhor estratégia na fase de adaptação. É preciso que alguém conhecido – a mãe, o pai ou outro cuidador – esteja por perto nesse primeiro momento para oferecer o colo na hora do choro. Essa estratégia evita que a criança se sinta abandonada. Aos poucos, ela se acostuma com a nova situação.

Cuide dos detalhes da adaptação

Existem procedimentos simples que facilitam a adaptação de crianças de colo no berçário. Um deles é apaziguar o bebê, com um tom de voz calmo, se ele estranhar o lugar. Outro é deixar o pequeno sentado para que ele enxergue os demais à sua volta. Deitado, ele só verá o teto, demorando mais para se acostumar com tudo. Estímulos também são bem-vindos nesse momento. Uma boa dica é impor desafios que não ofereçam risco à integridade física e emocional do bebê. A escalada de almofadas, por exemplo, é segura e a criança é capaz de cumpri-la. Por fim, deixe que seu filhote explore o ambiente e interaja com o novo espaço.


Fontes

Neide Barbosa Saisi, psicopedagoga e professora de psicologia da educação da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Ricardo Halpern, pediatra e presidente do departamento científico de pediatria do comportamento e desenvolvimento da Sociedade Brasileira de Pediatria, e Ana Cristina Martins Loch, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.